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Texto 1
Água viva
[...] Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra.
Quando essa não palavra – a entrelinha – morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: a não palavra, ao morder a isca, incorporou-a. O que salva então é escrever distraidamente.
Por enquanto o tempo é quanto dura um pensamento.
Não é um recado de ideias que te transmito e sim uma instintiva volúpia daquilo que está escondido na natureza e que adivinho. E esta é uma festa de palavras.
Tenho uma voz. Assim como me lanço no traço de meu desenho, este é um exercício de vida sem planejamento. [...]
Quero a experiência de uma falta de construção. Embora este meu texto seja todo atravessado de ponta a ponta por um frágil fio condutor – qual? o do mergulho na matéria da palavra? o da paixão? [...]
LISPECTOR, Clarice. As palavras: nada têm a ver com as sensações, palavras são pedras duras e as sensações delicadíssimas, fugazes, extremas. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2014. Fragmento.
Texto 2
A procura da poesia
[...] Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
ANDRADE, Carlos Drummond de. A procura da poesia. In: Folha de poesia. Disponível em: <https://bit.ly/38smMOt>. Acesso em: 17 maio 2022. Fragmento.
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O burrinho pedrês
Era um burrinho pedrês, miúdo e resignado, vindo de Passa-Tempo, Conceição do Serro, ou não sei onde no sertão. Chamava-se Sete-de-Ouros, e já fora tão bom, como outro não existiu e nem pode haver igual.
Agora, porém, estava idoso, muito idoso. [...] no algodão bruto do pelo – sementinhas escuras em rama rala [...]; nos olhos [...], cor de bismuto, com pálpebras rosadas, quase sempre oclusas, em constante semi-sono; e na linha, fatigada e respeitável – uma horizontal perfeita, do começo da testa à raiz da cauda em pêndulo amplo, para cá, para lá [...].
Rosa, João Guimarães. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
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Vice-versa
Meu nome é Diana e há quatro meses namoro o Tuti. Namorava... é difícil aplicar o pretérito deste verbo! A gente se conheceu no final do ano passado e, de cara, ficamos superamigos. O Tuti é primo da Pilar, minha melhor amiga [...]. Nós duas nos aproximamos através do teatro da escola; quando as provas finais terminaram, a Pipoca – Pilar – me convidou para passar um fim de semana na casa de campo dela e foi onde encontrei o Tuti. Eu disse que ficamos superamigos de cara, mas não foi bem assim; quando o vi pela primeira vez, achei ele muito metido, um estúpido! Daquele tipo que se acha. Resumindo, nos dois dias que passamos lá, discutimos o tempo inteiro. Eu ia contra tudo que ele dizia e vice-versa. No final, eu já era do contra pelo puro prazer de irritá-lo. E vice-versa. A Pipoca, percebendo o clima tenso, começou a brincar com a gente dizendo que aquilo ia dar em namoro. Nem sonhando! Ouviu, bichano? É o que eu dizia, nem sonhando! Mas não é que ela estava prevendo o futuro? Para quase cinco meses depois, mas estava.
BROWNE, Paula. A culpa é toda de Marte. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012. Fragmento.
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Você é um número
Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. [...] O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista, tem carteira com número e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número.
[...] Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.
É por isso que vou tomar aulas particulares de matemática. Preciso saber das coisas. Ou aulas de física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de matemática [...].
Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também. [...]
Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número. [...]
Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. [...]
Vamos ser gente, por favor. [...] vejam, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?
LISPECTOR, Clarice. Você é um número. In: Crônica brasileira. Disponível em: <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero>. Acesso em: 16 maio. 2022. Fragmento.
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Texto 1
Retratos
Saúdo as minhas irmãs
de suor, papel e tinta
fiandeiras
guardiãs
tecendo o embalo da rede
rubra ou lilás
no mar da palavra
escrita voraz
Saúdo as minhas irmãs
fiandeiras
tecelãs
cantando a uma só voz
o que nós sonhamos
o que nós plantamos
no tempo em que nossa voz
era silêncio
GRAÚNA, Graça. Retratos. In: Antologia retratos. Edições Bagaço: Recife, 2004.
Texto 2
Tecelã
Noites a fio, Lilia
atenta aos desafios
desmancha travesseiros
e faz pavios
De fio a pavio
dá conta das crias
e tece esperanças no escuro
toda coragem-Lilia
GRAÚNA, Graça. Tecelã. In: Graça Graúna. 2022. Disponível em: <https://gracagrauna.com/2022/03/17/de-fio-a-pavio-lilia/>. Acesso em: 17 maio 2022.
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A casa
A casa vive. Respira. Ouço-a toda a noite a suspirar. As largas paredes de adobe e madeira estão sempre frescas, mesmo quando, em pleno meio-dia, o sol silencia os pássaros, açoita as árvores, derrete o asfalto. [...] Sinto, se as abraço, um coração a pulsar. Será o meu. Será o da casa. Pouco importa. Faz-me bem. Transmite-me segurança. A Velha Esperança traz às vezes um dos netos mais pequenos. Transporta-os às costas, bem presos com um pano, segundo o uso secular da terra. Faz assim todo o seu trabalho. Varre o chão, limpa o pó aos livros, cozinha, lava a roupa, passa-a a ferro. O bebé, a cabeça colada às suas costas, sente-lhe o coração e o calor, julga-se de novo no útero da mãe, e dorme. Tenho com a casa uma relação semelhante. Ao entardecer, já o disse, fico na sala de visitas, colado às vidraças, vendo morrer o sol. Depois que a noite cai vagueio pelas diferentes divisões. A sala de visitas comunica com o jardim, estreito e mal tratado, cujo único encanto são duas gloriosas palmeiras imperiais, muito altas, muito altivas, que se erguem uma em cada extremo, vigiando a casa. A sala está ligada à biblioteca. Passa-se desta para o corredor através de uma porta larga. O corredor é um túnel fundo, húmido e escuro, que permite o acesso ao quarto de dormir, à sala de jantar e à cozinha. Esta parte da casa está voltada para o quintal. A luz da manhã afaga as paredes, verde, branda, filtrada pela ramagem alta do abacateiro. [...]
AGUALUSA, José Eduardo. O vendedor de pássaros. Alfragide: Dom Quixote, 2004. Fragmento.
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[...] Jorra o sol pelas janelas. O vento fresco da manhã balança os estores pardos, despetala as rosas dos vasos, agita as toalhas das mesas.
Com a boca cheia de pão, Clarissa passeia o olhar em torno. Tudo isto lhe é familiar; as mesinhas pequenas com as toalhas de xadrez encarnado; nos quatro cantos, as colunas com os vasos de flores; no chão, o linóleo de losangos tricolores; na parede, a Ceia de Cristo, que custou vinte mil-réis numa vidraçaria da Rua da Praia, e estas pinturas horríveis e berrantes [...]: uma galinha que parece uma girafa [...] e um pobre peixe com cara de gente... Tudo visto, revisto e conhecido nos mínimos detalhes. [...]
VERÍSSIMO, Érico. Clarissa. Companhia de Bolso, 2005. Fragmento.
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Texto 1
São Paulo
São Paulo, és chamarisco, com certeza!
Filhos postiços te conhecem bem.
És berço do trabalho, és fortaleza.
Mas para erguer-te vêm povos d´além.
E esperançosos de encontrar riqueza
De todos os recantos eles vêm.
Insistem na labuta com firmeza
se querem conquistar algum vintém.
E o esforço em bloco é que te faz enorme.
São Paulo, és a cidade que não dorme.
Embora tenhas na alma um peito de aço.
Na condição de irmão hospitaleiro
abrigas com carinho lisonjeiro
o mundo inteiro; sob teu regaço.
LIMA, Analice Feitoza de. São Paulo. In: São Paulo minha cidade. Disponível em: <https://bit.ly/3PoG085>. Acesso em: 17 maio 2022.
Texto 2
Minha São Paulo
São Paulo é terra querida,
Onde nasci e sempre vivi.
Sampa representa VIDA
O que pensar se encontra aqui. [...]
Maior cidade da América Latina!
Cidade das contradições, [...]
da arte, cultura, dinamismo,
do estrangeiro é o destino,
também do gaúcho e mineiro,
do nortista e nordestino,
gente do Brasil inteiro! [...]
CARVALHO, Ivone. Minha São Paulo. In: Luso Poemas. Disponível em: <https://bit.ly/3Nh0spJ>. Acesso em: 16 maio 2022. Fragmento.
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A Pianista
Tinha vinte e dois anos e era professora de piano. Era alta, formosa, morena e modesta. [...]
Ensinava piano. Era esse o único recurso que tinha para sustentar-se e a sua mãe [...].
Malvina (era o nome da pianista) era estimada onde quer que fosse exercer a sua profissão. A distinção de suas maneiras, a delicadeza de sua linguagem, a beleza rara e fascinante, e mais do que isso, a boa fama de mulher honesta acima de toda a insinuação, tinha-lhe granjeado a estima de todas as famílias.
Era admitida nos saraus e jantares de família, não só como pianista, mas ainda como conviva elegante e simpática, sendo que ela sabia pagar com a mais perfeita distinção as atenções de que era objeto.
Nunca se lhe desmentira a estima que em todas as famílias encontrava. Essa estima estendia-se até [...] Teresa, sua mãe, que participava igualmente dos convites que faziam a Malvina. [...]
Era Malvina o único amparo de sua [...] mãe, a quem amava com um amor de adoração. [...]
ASSIS, Machado de. A pianista. In: Domínio Público. Disponível em: <https://bit.ly/3kZ1XN1>. Acesso em: 11 maio 2022. Fragmento.
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[...] Naquele casarão, estar no quarto que fora o de minha mãe era entrar num conto de fadas [...]. Quando tinha tempo a avó abria a tampa de um baú sob a janela e eu podia ver, pegar, até vestir: eram roupagens de crianças de antiquíssimos carnavais.
A sensação de coisas há muito guardadas, o farfalhar dos tafetás, a cócega das plumas, o oblíquo olhar das máscaras, acendiam a fogueira da minha imaginação. Vestindo aquelas roupas eu sentia o poder dos disfarces, e a multiplicidade, a riqueza, de nada nunca ser o mesmo nem ser um só. Usar uma fantasia era [...] ser todas as possibilidades.
Não consigo descrever a alegria de remexer nesse velho baú: o tempo era um peixe de vidro de repente na minha mão, concreto. [...] Estavam ali os momentos vividos de minha mãe menina, era o estranho-íntimo, onde eu penetrava quase a medo.
E quando em casa lhe falei daquela descoberta, o baú, as máscaras e roupas, minha mãe não pareceu dar muita importância. Achou graça da minha emoção, nem sabia que aquelas velharias inúteis ainda estavam guardadas. [...]
LUFT, Lya. Mar de dentro. São Paulo: Arx, 2002. Fragmento.
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ele perguntou-me:
em que medida é que isso te
marcou?
eu perguntei-lhe:
como se mede uma raiz?
TECEDEIRO, André. Disponível em: <https://bit.ly/38ev4JF>. Acesso em: 10 maio. 2022. Adaptado para fins didáticos.
Leia o texto abaixo.
Arraia Xingu: espécie endêmica do Brasil encanta pela beleza
Entre todos os tesouros da fauna brasileira um animal que vive no fundo do rio chama atenção pela beleza inegável: a arraia Xingu (Potamotrygon leopoldi).
Como o próprio nome indica, essa espécie é endêmica do Brasil, restrita apenas à bacia do rio Xingu, entre os estados do Mato Grosso e o Pará. Também conhecida como arraia-de-fogo ou arraia-negra, pertence à família Potamotrygonidae, que possui cinco gêneros e 39 espécies.
“Ela se diferencia de outros membros do gênero por conter ocelos brancos amarelados em contraste com o fundo negro. Tem um corpo arredondado, ligeiramente ovalado, e costuma atingir os 60 centímetros, porém o maior espécime registrado possuía 111 cm, com cerca de 17 kg”, explica o biólogo Pedro Köptcke Daudt de Lima Brandão [...].
De acordo com o pesquisador, a arraia Xingu é uma espécie exclusiva de água doce. “São animais que têm o hábito de se manter enterrados no substrato do rio”, diz.
A expectativa de vida da arraia Xingu é de 15 anos [...].
A arraia Xingu possui um ferrão com veneno na ponta da cauda, entretanto, segundo Brandão, não é considerada um animal perigoso, pois tem um comportamento tímido e recluso.
Ele alerta, porém, que o hábito de manter-se enterrada pode promover acidentes caso sejam pisoteadas. “Por isso é indicado caminhar nos rios arrastando o pé ao invés de dar passos, pois ao encostar em suas laterais a arraia irá imediatamente fugir para outra área”, explica.
Em casos de acidente, a orientação é lavar a região afetada imediatamente com água e sabão e em seguida colocar em água morna. “Além de aliviar a dor, isso degrada boa parte do veneno. Depois dos primeiros socorros, é importante ir direto ao hospital para seguir com o tratamento”, finaliza Brandão. [...]
JANUZZI, Nicolle. Arraia Xingu: espécie endêmica do Brasil encanta pela beleza. In: G1, 2022. Disponível em: <http://glo.bo/3PpDXka>. Acesso em: 19 maio 2022. Fragmento.
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Ainda existem plantas tão velhas quanto os dinossauros no planeta
Em nossa cultura, fomos capazes de absorver muitas informações sobre os dinossauros. Referências a existência desses animais gigantes estão em nosso cotidiano, de diversas formas: no currículo escolar, em brinquedos, roupas, desenhos animados, livros, filmes, etc. Desde muito pequenos, somos apresentados ao que foram os dinossauros, como foi feita a descoberta sobre esses animais e o que eles representam para a humanidade atualmente.
Seja por um motivo ou por outro, existe um crescente interesse em dinossauros, que sempre se renova através de uma descoberta nova, um produto novo, ou algo do tipo. No entanto, enquanto sociedade, falhamos em estudar um pouco mais sobre o que existia no planeta naquele tempo. Por exemplo, você sabia que ainda existem plantas mais antigas que os próprios dinossauros? [...]
Essas plantas pertencem à família da cicadácea, que você provavelmente já viu em algum lugar. São plantas muito usadas em paisagismo por possuírem manutenção simples, mas isso não significa que elas existam em tanta abundância quanto provavelmente seria esperado. As cicadáceas, na realidade, estão em risco de extinção. Isto é, as plantas ainda existentes estão em número consideravelmente menor do que é considerado adequado e podem ser reduzidas a zero, deixando de existir. [...]
A paleontologia, que estuda o período paleolítico, possui uma área inteira dedicada à botânica daquele período e é essa área que estuda a origem das cicadáceas. Acredita-se que elas sejam ainda mais antigas que os dinossauros e tenham recebido uma “ajudinha” deles para se proliferarem pela superfície terrestre. O que chama a atenção é que, mesmo ao longo de todos esses milhões de anos, as cicadáceas não interromperam seu processo evolutivo. No entanto, mesmo com essa capacidade evolutiva, essas plantas têm enfrentado dificuldade para se adaptarem ao mundo moderno, exatamente por conta da ação humana. Estima-se que as cicadáceas estejam sobre a terra há 280 milhões de anos, a maior parte desse período sem precisarem lidar com o ser humano. Por conta disso, talvez seja hora do ser humano encarar a necessidade de preservar essas espécies.
M, Roberta. Harmonia na floresta. In: Site de Curiosidades, 2022. Disponível em: <https://bit.ly/3lMrols>. Acesso: 18 maio 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.
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Eclipse lunar total 2022: maior evento astronômico do ano vai ser visto no Brasil; saiba detalhes
Os brasileiros poderão ver o evento astronômico que tem sido considerado o maior de 2022. No próximo dia 16 de maio, é esperado que em todo o País seja visto um eclipse lunar total.
Como se trata de um eclipse lunar total, o que vai acontecer é que a sombra da Terra cobrirá inteiramente a Lua, o que por sua vez gera o que chama de “Lua de Sangue”, por conta do aspecto de coloração vermelha.
De acordo com as perspectivas astronômicas, o fenômeno poderá ser visto de qualquer região do Brasil. Ele começará por volta das 22h30 do dia 15 de maio, com a penumbra da Terra começando a escurecer a Lua.
Às 23h a Lua deverá começar a ser coberta por completo. Já à 00h29 do dia 16 de maio, a Lua já estará bastante avermelhada. Mas ainda não terá chegado ao fim o espetáculo no céu.
Ao todo, serão 5 horas e 19 minutos de eclipse, com o fim do eclipse total à 01h53 e o fim do eclipse penumbral às 03h50. Apesar da possibilidade de visibilidade em todas as regiões do País, vale ressaltar que é preciso estar atento às condições climáticas e estar o mais distante possível de horizontes com telhados e prédios.
MORAES, Lucas. Eclipse lunar total 2022: maior evento astronômico do ano vai ser visto no Brasil; saiba detalhes. 2022. Disponível em: <https://bityli.com/HnIxjc>. Acesso em: 9 maio 2022. Adaptado para fins didáticos.
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