Leia a reportagem “Como resolver questões do dia a dia escolar?”, publicada também no jornal Joca.
Como resolver questões do dia a dia escolar?
Alunos contam como conversas entre estudantes estão ajudando a resolver problemas.
Quantas horas você passa na escola por semana? E por mês? E por ano? Se contarmos seis horas de estudo por dia, o resultado é mais ou menos 1.080 horas por ano. Para tornar esse tempo mais agradável, algumas escolas têm incentivado os alunos a se reunir em grupos para discutir questões que os afetam.
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, a escola Balão Vermelho aposta em assembleias: encontros semanais nos quais os estudantes, com o auxílio de um professor, discutem alguns problemas.
Muitas vezes, os alunos levam para a assembleia questões como desentendimento entre amigos e debatem o ocorrido, pensando em soluções. "Nós" sentamos em roda e olhamos um no olho do outro. Todo mundo debate de uma forma muito bacana", conta Augusto V., de 10 anos. "Saímos de lá com outra cabeça."
O que eu penso sobre... Assembleias
"Acho que as assembleias fazem com que as pessoas fiquem mais à vontade e alegres na escola. Acho que é uma forma de elas refletirem e evoluírem cada vez mais." Samuel M., 9 anos.
"As assembleias são um momento do dia em que a gente senta em roda e discute o que podemos melhorar, o que estamos fazendo de bom... Se tem algum problema, a gente tenta resolver. Um colega ajuda o outro.". Lívia B., 10 anos.
"As vezes, a gente tem alguns atritos com outra turma e, nas assembleias, tentamos resolver esse problema. Hoje, a nossa relação com eles está bem melhor." Matheus F., 10 anos.
"Na assembleia, a gente não precisa ficar gritando para falar com os outros colegas. Está todo mundo reunido e as pessoas se escutam." Ivan S., 9 anos.
"Acho que as crianças de outras escolas que querem fazer assembleias poderiam começar falando sobre os problemas da sala e o que os alunos melhoraram [nos últimos tempos]. Isso pode ajudar a resolver os problemas que existem na turma." Maria Fernanda D., 10 anos.
GRÊMIO
Já na Emef Prof* Daisy Amadio Fujiwara, na cidade de São Paulo, discutir ações e soluções é a missão do grêmio. Os alunos interessados na iniciativa devem se reunir em chapas (grupos de estudantes) e participar de uma votação em que os frequentadores da escola escolhem a chapa que acreditam ser a melhor.
A chapa atual, chamada O Futuro É Agora, já realizou diversas ações desde convencer o colégio a colocar espelho nos banheiros até campanhas de autoestima.
"Na escola, nós vemos muitos ca- sos de racismo. Então, para o Dia da Consciência Negra [20 de novembro] começamos a espalhar laços pretos e frases como 'sua cor é linda' e 'tenha orgulho de ser negro", conta Vitória A., de 13 anos.
1 - O título da reportagem traz uma pergunta.
a) Que pergunta é essa?
“Como resolver questões do dia a dia escolar?”
b) Ao longo do texto, essa pergunta é respondida? De que forma?
O texto trabalha as respostas a partir da citação e da exemplificação. Com base em relatos de diferentes estudantes, mostra estratégias e ferramentas adotadas para a resolução dos problemas escolares.
c) Como você responderia a essa pergunta?
Resposta pessoal.
2 - Em uma reportagem, chamamos de linha fina o breve texto de informação que aparece logo após o título. Leia novamente a linha fina das reportagens lidas nesta missão.
a) É possível, com base na linha fina, concluir o assunto?
Na leitura da primeira reportagem, não é possível identificar que o texto fala de um assunto vinculado ao meio escolar; no entanto, pela faixa etária dos entrevistados, é possível fazer essa dedução. Já na leitura da segunda reportagem é possível identificar o tema.
b) Qual das reportagens lidas apresenta dados precisos na linha fina?
A primeira reportagem, pois ela apresenta os dados da pesquisa realizada: número de entrevistados, idade e localidade.
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